A soja terminou a segunda feira com queda de 1,57%, cotada a US$ 14,605/bushel para Janeiro/23

• O fraco desempenho das exportações semanais americanas divulgado pelo USDA pressionou os preços. Além disso, o plantio do Brasil segue em bom ritmo, e em linha com os anos anteriores.

•  O milho subiu 1,55%, cotado a US$ 6,54/bushel para Março/23. As notícias de bombardeios na Ucrânia trouxe temores quanto ao abastecimento do mercado foram mais impactantes do que as notícias fundamentalistas, onde que as exportações semanais americanas divulgadas pelo USDA foram 38,7% menores do que na semana anterior.

•  O trigo fechou em forte alta de 2,79%, cotado a US$ 7,5475/bushel para Março/23. Novos bombardeios russos nas regiões portuárias podem trazer problemas para a continuidade das exportações de trigo, além disso o trigo russo está encontrando dificuldade de ser colocado no mercado em razão das sanções impostas pelo Ocidente.

•  O algodão fechou a segunda feira em baixa, de 1,93%, cotado a 79,39 centavos de dólar por libra peso para Março/23. O mercado ainda reflete as notícias do USDA de aumento da produção americana e corte no consumo, e dúvidas sobre a demanda continuam no ar.

•  O café arábica teve forte alta na segunda feira, de 5,63%, cotado a US$ 1,6705/lb para Março/23. Mercado começa a comprar a ideia de que o BR não terá uma supersafra, e fundos se posicionam para isso. Teremos novos relatórios de estimativa de produção na semana que vem, que poderão ditar um novo ritmo aos preços da nossa querida bebida.

•  O açúcar fechou a segunda feira em queda de 1,12%, cotado a 19,38 centavos de dólar por libra peso para Março/23. A confirmação de ampla oferta do adoçante pelo Brasil fez os preços serem pressionados, sendo que segunda a Única a moagem de cana na safra atual já superou a safra anterior, assim como a produção de açúcar.

•  O petróleo fechou a terça feira em alta de 2,48%, com o brent cotado a US$ 77,99/barril para Fevereiro/23. A manutenção da interrupção do oleoduto de Keystone, além da redução dos estoques estratégicos dos EUA e preocupação com uma maior demanda do petróleo no inverno deram suporte à subida dos preços. Mas, como todos sabem, a torneirinha sempre pode fechar.

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