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O USDA divulgou o saldo líquido das vendas americanas da safra 22/23, números que vieram acima da expectativa do mercado, demonstrando que existe sim demanda na soja americana.

Safra brasileira continua com ótimo potencial, diferente da Argentina, cujo plantio não finalizou e existem dúvidas sobre a área total que será semeada e também a situação das lavouras.

O impulso vem da melhora da macroeconomia americana que divulgou números da inflação mais baixos do que a expectativa do mercado e também da possível melhora da demanda pela China com novas medidas de flexibilização em razão do Covid.

O fraco desempenho das exportações semanais americanas divulgado pelo USDA pressionou os preços. Além disso, o plantio do Brasil segue em bom ritmo, e em linha com os anos anteriores. 

A soja fechou a sexta feira em queda, de 0,17%, cotada a US$ 14,8375/bushel para Janeiro/23. A expectativa é de que o relatório de Janeiro traga maiores novidades, ainda mais sobre a safra brasileira e argentina.

O atraso do cultivo na Argentina e o clima seco continua dando suporte ao mercado. A safra dos Hermanos está 37,1% plantada, com avanço semanal tímido.

A situação da safra na Argentina continua preocupante, com 35% da área cultivada em situação ruins ou péssimas e com temperaturas previstas para acima da média nos próximos dias.

Boas vendas americanas reportadas e o tempo seco ainda na argentina deram suporte aos preços. Os preços do farelo subiram e puxaram os do grão, já que as vendas de farelo argentina estão lentas.

Os preços da soja fecharam próximos da estabilidade, com queda de 0,05%, cotado a US$ 14,3775/bushel para Janeiro/23

(05/12/22) A soja encerrou a sexta feira em alta, de 0,61%, cotada a US$ 14,3580/bushel para Janeiro/23