Teremos um novo Presidente da República, e o que será o Agro a partir de agora? Novos campeões nacionais? Conab mais forte e atuante? Saberemos isso nos próximos dias...

• A soja fechou na sexta feira com alta de 0,48%, cotada a US$ 14,0025/bushel em Janeiro/23. A oferta continua se mostrando firme, os problemas no escoamento da oleaginosa no Rio Mississipi continuam, o que faz com que as compras americanas não evoluam tanto.

• Ainda sob influência do La Niña, o plantio continua em condições favoráveis no Brasil, e avançando rápido. A influência no regime de chuvas ainda não se confirmou e podemos ter neutralidade a partir do verão. Brasil já está com 53% da área prevista plantada, acima da média de 39,8% dos últimos 5 anos e em linha com o percentual plantado na última safra.

• Já o milho, fechou em queda de 0,22%, cotado a US$ 6,8075/bushel em Dezembro/22. A Europa reduziu mais uma vez a sua projeção de produção, com a estimativa de ser a menor safra desde 2007.

• As notícias eram de que a Rússia daria continuidade no corredor de exportação ucraniana pelo Mar Negro, o que pesou nas cotações do trigo, que fechou em queda de 1,10%, cotado a US$ 8,2925/bushel em Dezembro/22. Mas no sábado, o governo russo suspendeu a as exportações ucranianas devido ao porto de Sevastopol, no Mar Negro, o que pode trazer ainda mais volatilidade ao mercado.

• Sexta feira 13 para o café... com a 13ª queda seguida do grão, que recuou 5,06%, cotado a US$ 1,6980 por libra-peso para Dezembro/22, chegando aos níveis de preço de julho/21. As boas chuvas, que se traduziram em ótimas floradas traz uma previsão favorável da safra brasileira, além do medo de uma recessão global que poderia reduzir o consumo, continuam pressionando os preços.

• O algodão também fechou em forte queda, de 3,99%, cotado a 72,11 centavos de dólar por libra-peso para Dezembro/22. O sentimento pessimista do mercado com a economia, a alta inflação americana e europeia e a situação do Covid na China continuam trazendo o temor de uma demanda mais fraca da fibra.

• O açúcar também recuou, 0,73%, cotado a 17,58 centavos de dólar por libra-peso em Março/23. Esse pressionado pela perspectiva de aumento da oferta no Mundo.

• O petróleo brent fechou em queda de 1,22%, cotado a US$ 95,77/barril. Os temores de uma recessão econômica mundial aliado à novas restrições chinesas para o Covid pressionam a commodity.

• Dólar fechou em queda de 0,15%, cotado a R$ 5,30 e com baixa liquidez no mercado na sexta feira.

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