Queda de 1,68% na soja ontem, fechando a US$ 13,72/bushel em Novembro/22.

• A colheita nos Estados Unidos avança bem e o bom ritmo de plantio no Brasil ajuda a pressionar a oleaginosa. As importações chinesas aumentaram 12,2% comparadas com Setembro/21, somando 7,72 milhões de toneladas, o que é um bom sinal.

• O milho também fechou em queda, de 0,40% para Março/23, fechando a US$ 6,815/bushel. Pressionado, assim como na soja, pela valorização do dólar que acaba tornando a soja brasileira mais competitiva e impulsionando a sua queda.

• Queda de 1,41% no trigo, fechando a US$ 8,3875/bushel em Dezembro/22. Mercado ainda sobre a nuvem sombria da indefinição sobre as exportações ucranianas pelo Mar Negro, cujo acordo se encerra dia 19 de novembro e continua sem sinalização positiva de renovação por parte da Rússia.

• É o nono dia consecutivo de quedas no café, que fechou em queda de 0,26%, cotado a US$ 1,904 por libra-peso em Dezembro/22. Com o bom andamento da safra brasileira que vem se desenvolvendo bem e também em razão da desvalorização do dólar que pesa nas cotações do café.

• O algodão devolve a alta de sexta feira, caindo 3,7% para Dezembro/22, fechando a 76,13 centavos de dólar por libra-peso. A valorização do dólar, juntamente com a queda dos preços do petróleo pressionam a fibra. O quadro macro econômico ainda pesa muito sobre o algodão, e a demanda da fibra segue sendo fator fundamental para a definição dos seus preços, já que a colheita nos EUA anda bem, a pesar dos problemas com a seca na época do plantio.

• O açúcar continua pressionado com o aumento da produção da Índia e na Tailandia, e caiu 1,36% para Março/23, fechando a 18,13 centavos de dólar por libra-peso. As chuvas no Brasil irão atrasar o fim do processamento no Centro-sul do Brasil, devendo se estender até dezembro desse ano.

• O dólar fechou o dia em forte alta de mais de 3%, cotado a R$ 5,30, o que pesou bastante nas commodities brasileiras.

• Já o petróleo fechou em queda de 0,25% ontem, cotado a US$ 93,26/barril, com temores sobre a perspectiva de redução de demanda chinesa.

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