A soja subiu 0,29% no contrato de Novembro/22, fechando a US$ 13,955/bushel.

• Mercado avalia que o enfraquecimento do dólar em razão da indicação suavização do aumento dos juros nos EUA deu suporte aos preços. Mercado continua de olho no plantio da safra brasileira e no escoamento da safra americana pela Rio Mississipi, que continua em níveis muito baixos.

• Já o milho encerrou o dia praticamente estável, mesmo após a pressão logística para escoamento da safra pelo Rio Mississipi. O cereal fechou em leve alta de 0,04%, cotado a US$ 6,8425/bushel no contrato de Dezembro/22. O IGC (Conselho Internacional de Grãos) cortou a sua previsão de colheita de milho no mundo em 2 milhões de toneladas, e o consumo global em 3 milhões de toneladas. Fixando a produção em 1,166 bilhões de toneladas e o consumo em 1,188 bilhões. E na Argentina, o ritmo do plantio segue ruim, com atraso no plantio, e falta d’agua, o que pode reduzir a área.

•  E o algodão sobe 1,67% na sexta feira, cotado a 78,55 centavos de dólar por libra-peso para Março/23. Um alívio aos produtores após as quedas seguidas. O cenário macro influencia diretamente, com preocupação com a inflação americana e desaceleração da economia chinesa, que podem reduzir o consumo da fibra.

• Café cai pelo oitavo dia consecutivo, caindo 0,08% cotado a US$ 1,909 por libra peso para Dezembro/22, ainda pressionado pelas boas chuvas no Brasil que devem trazer boas floradas.

• Açúcar também recuou, 0,11%, cotado a 17,48 centavos de dólar por libra peso para Maio/23. Pressão vem tanto da recessão da economia global quanto do aumento da produção indiana, que trará um excedente ao mercado de exportação.

• Dolar fecha abaixo de R$ 5,15, e acumulou queda de 3,31% na semana passada. A expectativa da desaceleração do aumento dos juros americanos e uma disputa presidencial empatada favoreceu o mercado.

• O petróleo fechou a sexta feira em alta de 1,21%, cotado a US$ 93,50/barril. Mercado ficou animado com a liberação das reservas estratégicas dos Estados Unidos, mas segue apreensivo sobre temores de recessão global que podem reduzir a demanda da commodity.

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