A baixa vazão do Rio Mississipi pressionou as cotações dos grãos na terça feira, com a expectativa da redução das exportações americanas e o consequente aumento da oferta dos produtos no mercado doméstico, aumentar os custos da logística ter dificuldades de armazenamento.
• Essa situação fez os prêmios da soja dispararem no Golfo do México, batendo até US$ 2,90/bushel durante essa semana.
• As exportações americanas da oleaginosa até 13 de outubro estão 22,6% abaixo comparado com o mesmo período da safra anterior, e caso o ritmo de plantio na América do Sul continue no ritmo atual, teremos uma safra cheia, o que trará mais conforto no quadro global de oferta e demanda e poderá pressionar os preços.
• A soja recuou 0,96%, cotada a US$ 13,72/bushel em Novembro/22.
• Já o milho recuou 0,37%, cotado a US$ 6,87/bushel para Dezembro/22, ainda sob a nuvem de uma possível recessão econômica no mundo, que pode afetar a demanda do cereal.
• Já o trigo caiu 1,34% para Dezembro/22, cotado a US$ 8,495/bushel, com os investidores realizando lucros após as altas que ocorreram nos últimos dias em razão da preocupação da não renovação do acordo para a Ucrânia manter a exportação do seu cereal pelo Mar Negro.
• O enfraquecimento da demanda do algodão continua trazendo bastante volatilidade aos preços, que fecharam ontem a 82,29 centavos de dólar por libra-peso para Dezembro/22, queda de 0,96%. A baixa oferta mundial da fibra ainda oferece um suporte aos preços, principalmente em razão de problemas na safra do Texas.
• O contrato de Março/23 do açúcar fechou em queda de 0,53% a 18,67 centavos de dólar por libra-peso. O clima deve colaborar nos próximos meses e as usinas podem estender a sua moagem até Dezembro, o que irá colaborar com a oferta do produto.
• As chuvas nas áreas produtoras de café no Brasil tem pesado sobre os preços, que fecharam em com queda de 0,23% para Dezembro/22, cotado a US$ 1,951 por libra-peso. Inflação em alta, ameaça de recessão e juros altos pesam nos preços da commodity.
• O petróleo caiu pelo terceiro dia seguido, cotado a US$ 90,03/barri, com queda de 1,73%. Isso em razão de relatos de que os EUA possam liberar milhões de barris de petróleo das suas reservas estratégicas, o que pode pressionar ainda mais os preços.
• Dólar volta à casa dos R$ 5,25, fechando em queda de 0,94%.
Somos a AgriSafe, trazendo notícias e novidades do Agro para você!
Entre em nosso
grupo no Telegram
Entre em nosso
grupo no Telegram