A valorização do dólar no mundo pressiona a cotação dos grãos na Bolsa de Chicago.

• O dólar fechou em alta de 0,97% na sexta feira, cotado a R$ 5,3231 no mercado à vista, devido às expectativas de inflação de médio prazo nos EUA, que traz a tendência de um dólar mais fortalecido.

• O petróleo fechou a sexta feira com forte queda de 3,10% nas bolsas, cotado a US$ 91,63 / barril, em razão da disparada do dólar e dos temores da recessão americana que podem reduzir a demanda da commodity. Além disso os EUA solicitaram à Arábia Saudita que adiem em 1 mês a redução da produção diária que já havia sido definida há alguns dias.

• A Rússia deu a entender que não renovaria o acordo que permite a Ucrânia continuar exportando seus grãos pelo Mar Negro.

• O trigo liderou as quedas na sexta feira, com os contratos de Dezembro/22 caindo 3,34% e fechando a US$ 8,77 por bushel.

• Já o milho fechou em baixa de 1,15% a US$ 6,8975 / bushel no contrato de Dezembro/22, devido à queda do petróleo e às preocupações com a recessão global.

• Existem fatores que sustentam os preços do milho, como o corte da safra americana, a guerra na Ucrânia e o baixo nível do Rio Mississipi que impede as exportações americanas de fluírem.

• Na soja, a bolsa caiu 0,86% na sexta feira, cotada a US$ 13,8375 / bushel nos contratos de Novembro/22, seguindo os mesmos fundamentos do milho.

• Os contratos do café arábica caíram 2,7% no Dezembro/22, muito em razão das incertezas da economia global, já que os fundamentos indicam que não haverá café sobrando e as incertezas climáticas rondam a próxima safra.

• O algodão teve mais uma forte queda na semana, de 1,93% no contrato de Dezembro/22, ainda refletindo o corte da demanda Chinesa.
• O mercado do açúcar fechou em leve alta de 0,16%, cotado a 18,84 centavos de dólar por libra peso para Março/23. O excesso de umidade tem piorado a qualidade da cana brasileira e a redução da produção de açúcar brasileiro continuam suportando os preços.

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