A soja fechou a segunda feira em alta de 1,46%, cotada a US$ 14,5725/bushel para Janeiro/23
• Com o plantio da safra argentina atrasado e previsão de clima seco para os próximos dias, o mercado fica com temor da safra dos Hermanos. O Brasil compensa, com a área cultivada dentro do esperado mas com chuvas ainda irregulares no Centro Oeste.
• Foi aprovado o dólar-soja na Argentina, e isso deve impulsionar as exportações deles pois torna o produto mais competitivo no mercado e incentiva os produtores a vender o produto estocado para gerar divisas ao país.
• O milho fechou o dia na estabilidade, cotado a US$ 6,7125/bushel para Março/23. Segundo o USDA as exportações americanas estão 62,5% abaixo do volume comparado com a safra anterior, e o mercado não encontra motivos para uma reação dos preços. Com a demanda fraca do lado da China, ainda não há um cenário favorável para reação.
• O trigo recuou 2,04% na bolsa ontem, cotado a US$ 7,8075 para Março/23. A grande oferta do trigo russo e ucraniano ainda pressiona o mercado, sendo que o trigo russo está sendo vendido com desconto no mercado comparado ao trigo americano. A esperança é que a quebra da safra na Argentina crie um suporte contra a queda dos preços, e agora é acompanhar o planto do hemisfério Norte.
• O algodão fechou a segunda feira em queda de 1,53%, cotado a 78,95 centavos de dólar por libra peso para Março/23. A política de restrição de Covid na China prejudica o funcionamento das indústrias têxteis chinesas e a demanda acaba sendo fortemente influenciada. A queda dos preços do petróleo na segunda feira também pressionaram as cotações, em razão da competitividade da fibra natural com a sintética que fica mais barata.
• O café também caiu, 1,33%, cotado a US$ 1,6285 por libra peso para Março/23. A grande questão é a indefinição da safra brasileira, com produtores informando que as chuvas não foram tão benéficas quanto o mercado acredita.
• O açúcar fechou a segunda feira em leve alta de 0,26%, cotado a 19,38 centavos de dólar por libra peso para Março/23. Com a queda do petróleo o etano fica mais competitivo e desfavorece a produção de açúcar.
• O petróleo brent fechou a segunda feira em queda de 0,52%, cotado a US$ 83,19/barril, mas chegou a bater US$ 80,61/barril ao longo do dia. A grande dúvida é a demanda chinesa e também se haverão novos cortes de produção pela OPEP.
• O dólar fechou o dia cotado a R$ 5,3645, em queda de 0,85%. Indefinição quanto à Pec da Transição e da equipe econômica continuam a deixar o mercado nebuloso.
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